As duas principais razões pelas quais as tartarugas desenvolvem bolsas de gás são os ataques de plástico e de barco.

Quando uma tartaruga consome algo que não consegue digerir – como partes de redes de pesca, garrafas plásticas ou até mesmo luvas de borracha (sim, foi encontrada lá uma tartaruga marinha que tinha luva de borracha no intestino) – às vezes fica preso em algum lugar ao longo do trato digestivo. Isso, por sua vez, faz com que gases se acumulem ali, o que desequilibra a flutuabilidade da tartaruga.

Esses gases geralmente se acumulam em partes do sistema digestivo próximas à parte traseira da tartaruga, de modo que o animal fica flutuando em um ângulo não natural. Tais condições são por vezes curável com modificação dietética, alimentação suplementar, fluidoterapia e outros meios não invasivos, até ao ponto em que os animais doentes possam ser devolvidos com segurança à natureza. As greves de barcos, por outro lado, costumam causar danos permanentes.

Os cascos das tartarugas marinhas são resistentes, mas não fortes o suficiente para resistir ao impacto do barco, especialmente se o casco for atingido por uma pá de hélice. Isso geralmente deixa a casca deformada e bolhas de ar presas embaixo. Em casos mais graves, também podem ocorrer danos sob a medula espinhal, levando à paralisia completa ou parcial.”

O método mais popular de reparar essas lesões consiste na colagem de remendos de velcro na concha em locais cuidadosamente selecionados e na fixação de pesos a esses remendos para neutralizar a flutuabilidade causada pelas bolhas de ar. Esta é uma tarefa bastante trabalhosa que deve ser realizada repetidamente a cada poucos meses durante o resto da vida da tartaruga. E as tartarugas marinhas verdes podem viver até 80 anos.



Charlotte nada com arnês.

Crédito: Laura Shubel

Charlotte nada com arnês.


Crédito: Laura Shubel

Implementação de manufatura avançada

Charlotte, vítima de um ataque de barco com bolhas de ar presas sob sua concha deformada, foi considerada insolúvel e completamente dependente de cuidados humanos. Como a recuperação total não era possível, o Mystic Aquarium queria tornar as operações diárias mais suportáveis ​​tanto para a tartaruga quanto para seus cuidadores. Ela contatou a Adia, que por sua vez contratou a New Balance e a Formlabs. A ideia era livrar-se das tiras de velcro e substituí-las por arneses equipados com ranhuras para pesos.

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