Gravadoras vs. ISPs
Cox disse que manter a decisão sobre pirataria “forçaria os ISPs a encerrar o serviço de Internet para residências ou empresas com base em alegações não comprovadas de atividades infratoras, e os colocaria em uma posição de ter que policiar suas redes”. Cox disse que os ISPs “não têm como verificar se um aviso gerado por bot é preciso” e que mesmo que os avisos sejam precisos, o encerramento de uma conta puniria todos os usuários em uma casa onde apenas uma pessoa pode ter baixado ilegalmente arquivos protegidos por direitos autorais.
Gravadoras instou o tribunal para restabelecer o veredicto de violação vicária. “Como explicou o Tribunal Distrital, o júri tinha amplas provas de que Cox lucrou com a infração dos seus assinantes, incluindo provas ‘de que, ao decidir encerrar um assinante por infração reincidente, Cox considerou os pagamentos mensais do assinante’ e ‘Cox recusou repetidamente encerrar o serviço de Internet dos assinantes infratores para continuar a cobrar suas taxas mensais'”, disse a petição das gravadoras.
Outro caso de direitos autorais potencialmente importante envolve as gravadoras e a Grande, um ISP de propriedade da Astound Broadband. O Tribunal de Apelações do 5º Circuito, de tendência conservadora, decidiu no mês passado que Grande violou a lei ao não encerrar assinantes acusados de serem infratores reincidentes. O 5º Circuito também ordenou um novo julgamento por danos porque disse que uma indenização de US$ 46,8 milhões era muito alta. Grande e as gravadoras estão buscando no banco novas audiências da decisão do painel do 5º Circuito.