Gaza, AO VIVO – O Ministério da Saúde de Gaza apela à comunidade internacional para que tome medidas imediatas para salvar o hospital Kamal Advon, que foi assumido pelo exército israelita.
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A chamada de emergência emitida na sexta-feira seguiu-se a relatos de que o exército israelense havia invadido o hospital e prendido centenas de pacientes, equipes médicas e civis que se abrigaram dentro das instalações.
O ataque fez parte de uma ofensiva mais ampla que já dura 21 dias, e o ministério disse que houve ataques sistemáticos à infra-estrutura e ao pessoal dos serviços de saúde do país.
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Num comunicado, o Ministério da Saúde manifestou a sua indignação com a atitude da comunidade internacional, que permaneceu em silêncio face ao genocídio e à destruição do sistema de saúde.
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“O mundo assistiu ao pior genocídio e à destruição sistémica dos nossos serviços de saúde, com pacientes e pessoal médico enfrentando violência e detenção.”
O ministério enfatizou a gravidade da situação e afirmou que as ações das forças israelenses constituem uma violação grave dos direitos humanos e do direito humanitário internacional.
“Não conseguimos compreender como o mundo permanece em silêncio diante deste tipo de crueldade”, disse ele.
Funcionários da Organização Mundial da Saúde revelaram na sexta-feira, 4 de outubro de 2024, que mais de 6 por cento da população total de Gaza foi morta ou ferida devido às brutais operações militares israelitas no território palestiniano.
Na sexta-feira, o Ministério da Saúde informou que soldados israelenses entraram à força no hospital Kamal Advon e detiveram pessoas lá dentro.
“O exército israelense assumiu o controle do hospital Kamal Advon, onde centenas de pacientes e funcionários ficaram presos após o ataque”, disse ele.
Os ataques terrestres e bombardeamentos israelitas continuam no norte de Gaza enquanto as forças são forçadas a evacuar os palestinianos.
Israel continuou os seus ataques devastadores em Gaza desde o ataque do ano passado pelo grupo de resistência palestiniano Hamas, apesar de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU apelar a um cessar-fogo imediato.
Segundo as autoridades de saúde locais, mais de 42.800 pessoas morreram, a maioria mulheres e crianças, e mais de 100.500 ficaram feridas.
Israel enfrenta um caso de genocídio no Tribunal Internacional de Justiça pelas suas atrocidades em Gaza. (formiga)
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Fonte: ANTARA/Anatolia