O Brasil, conhecido por sua paixão por tecnologia e dispositivos móveis, está enfrentando um desafio considerável quando se trata de adquirir o iPhone 15 Pro de 128 GB. De acordo com um levantamento realizado pela empresa Picodi, os brasileiros precisam trabalhar mais de 66,6 dias inteiros para juntar dinheiro suficiente para comprar esse tão desejado smartphone da Apple. Essa informação levanta uma séria questão sobre o custo de vida no país e a acessibilidade aos produtos de tecnologia de ponta.

O estudo da Picodi, especializada em fornecer cupons de desconto e cashback, comparou os preços locais do iPhone 15 Pro (128 GB) com a renda média dos brasileiros. O resultado desse cálculo revelou o que eles chamaram de “Índice do iPhone”, que representa o preço do dispositivo em termos de dias de trabalho necessários para adquiri-lo. Em um ranking que inclui 48 países, o Brasil surge como o terceiro país mais caro proporcionalmente para a compra desse smartphone.

Os dados indicam que apenas os turcos e filipinos enfrentam uma situação mais desafiadora do que os brasileiros quando se trata de adquirir o iPhone 15 Pro. Os turcos, em particular, precisam trabalhar incríveis 123,7 dias para poderem se dar ao luxo de comprar o dispositivo, enquanto os filipinos não ficam muito atrás, com um requisito de 79,5 dias de trabalho árduo.

Em contraste, do outro lado do ranking, encontramos países como Suíça, Estados Unidos e Austrália, onde a acessibilidade ao iPhone 15 Pro é notavelmente mais fácil. Na Suíça, por exemplo, um cidadão médio só precisa trabalhar 4,2 dias para comprar o smartphone mais recente da Apple. Nos Estados Unidos, esse número sobe apenas um pouco, para 5,3 dias de trabalho. A Austrália, por sua vez, exige que um cidadão médio trabalhe por 6,3 dias para adquirir o tão desejado dispositivo.

Essa discrepância significativa no custo proporcional do iPhone 15 Pro entre os países destaca as complexidades da economia brasileira e os desafios enfrentados pelos consumidores brasileiros quando se trata de adquirir produtos de tecnologia de alto valor. Com os preços dos smartphones aumentando constantemente, é evidente que muitos brasileiros estão tendo que fazer sacrifícios substanciais para obter os dispositivos mais recentes do mercado, e isso levanta importantes questões sobre equidade e poder de compra no país.